segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Notas

A todos aqueles que postaram no blog receberam os 2,0 pontos, mesmo que não tenham tido o trabalho de editar, modificando os caracteres do site!!


Trabalho pontuado, blog fechado!


Pattrycia Reis

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Estudo Dirigido sobre Protocordados

Estudo Dirigido sobre Protocordados
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Anfioxo adulto
O termo Protocordados refere-se a um grupo possivelmente parafilético (por excluir os vertebrados) de animais invertebrados que reúne representantes do Filo Chordata. Todos ele apresentam clivagem radial do zigoto, são deuterostômios, possuem fendas faríngeas e são marinhos.
Diferentes autores colocam os Hemichordata como um subgrupo do Filo Chordata. Essa postura foi tomada do fato de esses organismos apresentarem uma estrutura semelhante à notocorda dos cordados, mas atualmente existem dúvidas sobre a homologia entre essa estrutura e a notocorda. Mais recentemente, muitos autores preferiram colocar os Hemichordata em um Filo à parte.
Subfilo Urochordata (= Tunicata)
Os urocordados são animais filtradores que apresentam notocorda na cauda, pelo menos na fase larval. O termo tunicado refere-se ao fato de todos os representantes deste táxon terem o corpo recoberto por uma túnica composta essencialmente por tunicina, um isômero da celulose. São subdivididos em três classes: Ascidiacea, Thaliacea e Larvacea (=Appendicularia).

Ascídias comuns no litoral sul do Brasil. Fotos Profa. Rosana (UFPR)
Os urocordados da Classe Ascidiacea - as ascídias - são representados por cerca de 2.000 espécies, solitárias ou coloniais, sésseis na fase adulta e livre-natantes na fase larval. São monóicos, mas a autofecundação é evitada devido ao amadurecimanto de ovários e testículos em épocas diferentes. Algumas espécies reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.
A Classe Thaliacea inclui três famílias de organismos plantônicos: Salpidae, Doliolidae e Pyrosomatidae. Os representantes dos gêneros Salpa e Doliolum - as salpas e os dolíolos - somam aproximadamwente 100 espécies que vivem em mares de águas quentes. Um aspecto interessante do seu ciclo de vida e'a alternância de gerações. Os Pyrosomatidae são tunicados coloniais, bioluminescentes.
Os organismos da Classe Larvacea (= Appendicularia) são tunicados neotênicos, plantônicos, que apresentam uma "capa" muito elaborada, relacionada não somente com a proteção do organismo, mas também com a captura de alimento.

Ascídias comuns no litoral sul do Brasil. Fotos Profa. Rosana (UFPR)
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Subfilo Cephalochordata
Os cefalocordados, vulgarmente denominados anfioxos, são representados por cerca de 25 espécies, agrupadas nos gêneros Branchiostoma e Epigonichthys. Os anfioxos ocorrem em todos os oceanos, próximo à praias arenosas. São organismos alongado, comprimidos lateralmente, livre-natantes, que medem cerca de 5cm de comprimento. São mais ativos à noite, e passam a maior parte do tempo com a região caudal do corpo enterrada no substrato, mantendo, desse modo, o corpo em posição vertical (ou oblíqua) em relação ao fundo, e a região rostral exposta à coluna d'água. Nessa posição podem filtrar a água ao seu redor e capturar as partículas alimentícias em suspensão. Quando perturbados, enterram-se por inteiro no substrato. Em algumas localidades do hemisfério norte são muito abundante e servem de alimento para seres humanos, a despeito de seu pequeno tamanho.
Os anfioxos são dióicos e as gônadas, saculiformes, não apresentam ductos genitais. Os gametas são liberados no interior da cavidade atrial pela ruptura da parede interna do átrio e, a seguir, para o meio externo, via atrioporo. A fecundação é assim externa, havendo grande produção de ovos. Após o desenvolvimento embrionário, eclode uma larva livre-natante que, após a metamorfose, adota os hábitos de vida do adulto.
Sistema nervoso: não existe encéfalo verdadeiro. O tubo nervoso é um pouco dilatado na região anterior (vesícula cerebral). Deste tubo saem nervos dispostos em séries, dorsdal e ventralmente.
Sistema muscular: musculatura em miômeros (pacotes musculares em forma de "v" deitado - veja figura acima), separados pelos mioseptos. Agem junto com a notocorda na locomoção.
Sistema circulatório: circulação realizada por lentas ondas de contração de alguns vasos, junto com a contração de numerosos pequenos bulbos pulsáteis, localizados ao longo das artérias. Não existem células sangüíneas.
Sistema respiratório: principalmente pela superfície externa do corpo - pouco pela faringe.
Sistema reprodutor: numerosas gônadas com disposição segmentar. Ausências de gonoductos (rompe-se a parede interna do átrio para liberar os gametas). Sexos separados, larvas plantônicas, algumas pelágicas.
Sistema excretor: Solenócitos (semelhantes às células em flama dos platelmintos, moluscos e anelídeos), distribuidas segmentarmente.
Sistema digestivo: filtrador. Cavidade bucal, cirros, órgão rotatório, velum, faringe (com até 200 fendas) suportada por uma estrutura rígida (arcos da faringe). O endóstilo produz muco que é levado a revestir a parede interna da faringe. Quando a água com plâncton passa através das fendas o alimento fica retido no muco. A goteira epibranquial, na parte dos\rsal da faringe, empurra o muco com alimento para o intestino.
No intestino, parte do alimento vai para o ceco intestinal, onde é fagocitado e sofre digestão intracelular. Outra parte do alimento permanece na luz do intestino e é digerida na sua prção proximal e absorvida na porção distal.
Ao contrário do que se pensava anteriormente, os anfioxos não pertencem à linha evolutiva dos vertebrados (não são vertebrados altamente degenerados), pois existe uma ausência de cefalização forte; eles possuem a notocorda desde o rostro; não há órgãos homólogos para os olhos, ouvidos, narinas ou outro órgão cefálico de sentido; existe ausência de cérebro; e o seu sistema excretor é completamente diferente daquele encontrado nos vertebrados.
REDATOR: CRISTIANE MELO Nº04
COORDENADOR:DYESSICA LAYZA ALEXANDRE N°10
POSTADOR:DYESSICA LAYZA ALEXANDRE N°10
COMPONENTES DO GRUPO: DYESSICA LAYZA ALEXANDRE N°10 E CRISTIANE MELO N°04 TURMA:2°C MATUTINO.

Tartarugas

Tartarugas


As tartarugas são pertencentes à classe dos répteis e compreendem à ordem dos Quelônios (gr.: chelone, tartaruga). Mais de trezentas espécies de tartarugas podem ser encontradas em todo o mundo.

Exemplos: tartarugas (mar), jabutis (terra) e cágados (água doce).

Jabuti

As "tartarugas" de terra são denominadas de Jabuti. Seu tronco é escudado por um estojo ósseo que se divide numa parte dorsal (a carapaça) e outra ventral (o plastrão). Essa disposição permite a algumas espécies, como defesa passiva, recolher completamente a cabeça triangular e os membros.

Em lugar de dentes, ela dispõe de maxilas com bordas cortantes, afiadas ou serrilhadas.

Jabuti.

O jabuti atinge no máximo 70 cm de comprimento. Habita as matas desde o Espírito Santo até a Amazônia, ao norte, e Paraguai, ao sul. Na seca, esconde-se entre a folhagem e o húmus; na época de chuva alimenta-se de frutas caídas. A fêmea, chamada jabota, é maior que o macho, e avermelhada.

As tartarugas das Galápagos (Testudo elephantopus) podem superar os 185 anos de vida, porém, isso é uma questão de sorte, pois a maioria não ultrapassa os 50 anos. As tartaruguinhas terrestres são comercializadas no Brasil ainda muito pequenas, e essa comercialização é ilegal.

Respiração

Na respiração, difere-se dos demais répteis, porque o desenvolvimento da carapaça redundou na fixação das costelas. Respira através do movimento de distensão e compressão da cabeça e membros, para dentro e fora da carapaça.

As espécies marinhas contam com um aparelho respiratório auxiliar: têm na boca, uma enorme quantidade de vasos sangüíneos, que absorvem o oxigênio dissolvido na água. Isso e bons pulmões dão-lhe capacidade de imersão por várias horas.

Habitat e alimentação

As espécies terrestres (maior número), vivem em climas tropicais, no inverno cavam o terreno e entram em letargo. As marinhas estão distribuídas por todos os mares quentes, podem percorrer longas distâncias, pois seus membros desempenham a função de nadadeiras, e possuem bom sentido de orientação. A alimentação de ambas é variada; são vegetarianas, carnívoras ou onívoras.

Caça à tartaruga

Todas as tartarugas são cobiçadas pelo homem, que aproveita desde sua carne (na Amazônia substitui a carne de boi), até as placas imbricadas da couraça.

Tartaruga Marinha Gigante

A Dermochelys coriacea, tartaruga gigante, chega a ter mais de 2 metros de comprimento e meia tonelada de peso.

A couraça é achatada e acinzentada. As patas são compridas, em forma de nadadeiras, são cobertas de pele e desprovidas de unhas. A tartaruga marinha gigante alimenta-se de moluscos, algas, crustáceos e carne.

Tartaruga marinha gigante.
Ovo


As tartarugas marinhas arrastam-se pela praia até um lugar livre de marés. Ali cavam a areia (60 cm de profundidade por 1 metro de diâmetro), e enterram seus ovos (de uma a duas centenas de ovos por vez). São ovos esféricos ou elípticos, elas tapam o buraco, alisam a areia e voltam para o mar. Depois de uma quinzena renovam a operação, mais ou menos no mesmo lugar. O sol se encarrega de incubar os ovos. As tartarugas terrestres (jabutis), e de água doce (cágados), fazem o mesmo nas margens do rio e pântanos, ou entre as folhagens. Depois de três meses, nascem as tartaruguinhas, com 6 cm. Logo quando nascem, as tartarugas marinhas correm logo para o mar.
Em alguns países, tanto o ovo de tartaruga como a carne são consumidos pelo ser humano. A caça da tartaruga ou o uso desses animais como animal de estimação vem contrinuindo para o desaparecimento de muitas espécies.


REDATOR:Luana de Freitas Guimarães
COORDENADOR:
POSTADOR:Luana de Freitas Guimarães
COMPONENTES DO GRUPO:luana, wanessa, gabriela, leticia 2º ANO D

terça-feira, 27 de outubro de 2009

REPTEIS

Evolução Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos reptis e os reptis modernos. O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal. Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido. Pouco depois do aparecimento dos reptis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os reptis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem também às aves.norma para eles Evolução, outra visão Na criação dos seres viventes, segundo a Bíblia, as águas produziram, pela ordem de Deus, répteis de alma vivente e em seguida a terra produziu réptil da terraconforme a sua espécie. Os répteis evoluiram da terra e da água, não é uma classe que evoluiu de outra nem apartir dela originou outra espécie. Quanto a evolução dos mamíferos falarei em outra oportunidade.



REDATOR:Raffaela Castro
COORDENADOR:Patricia Viviane
POSTADOR:Patricia Viviane
COMPONENTES DO GRUPO:BARBARA,CAROL,LIVIA,RAFFAELA,PATRICIA 2º ANO D

Répteis


Répteis

O nome réptil vem do latim reptare, rastejar. De fato a característica mais comum dos répteis é a locomoção por meio do rastejamento, roçando o ventre no solo. São outras características:

Membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);

Pele seca e freqüentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;

O sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;

A respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);

A circulação é fechada, dupla e completa;

São pecilotérmicos;

Desenvolvem-se diretamente de um ovo amnioto. Os répteis atuais classificam-se em:

Quelônios (tartarugas): caracterizados pela presença de uma carapaça óssea complexa; são conhecidos desde o Triássico e são encontrados nos mais variados ambientes;

Crocodilos: pequeno grupo residual (25 espécies), que apareceram no Triássico e habitam regiões tropicais e intertropicais;

Squamata (ou com escamas): agrupam os saurios ou lagartos e os ofídios; apareceram no Triássico Superior e muitas espécies no Jurássico;

Sphenodon (ou tuatara): verdadeiro fóssil vive que habita ilhas próximas à Nova Zelândia.

Chelonia
(ex.: Tartaruga-verde, tartaruga-de-couro, tartaruga-de-pente, jabuti, cágado-de-pescoço-comprido, tartar

Crocodilia
(ex.: Jacaré-do-pantanal, jacaré-tinga ou jacaré-branco, jacaré-de-papo-amarelo, jacaré-coroa, lagarto-teiú, teiú, uga-da-amazônia.

Squamata

(ex.: Cobra-cega, cascavel, calango, jibóia, jararacuçu, jararaca, sucuri, surucucu.).

Reprodução dos Répteis

Os répteis se reproduzem sexualmente da mesma forma que outros vertebrados. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias. O comportamento entre eles durante o acasalamento é amplo e varia entre as diferentes ordens. Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta; algumas cobras entram em processos complexos de entrelaçamento e perseguição; as tartarugas e jabutis podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento.
A maioria dos répteis coloca ovos. As fêmeas defendem seus ovos com violência até os filhotes nascerem.

Em muitas espécies, as demonstrações de acasalamento dos machos estão feitas para intimidar outros machos e atrair as fêmeas. O ato de acasalamento pode ser incômodo e muito perigoso, principalmente entre as grandes tartarugas e crocodilos, pois estão menos preparados para movimentos ágeis na terra. As tartarugas marinhas costumam a acasalar na água, pois o meio ajuda a suportar seus corpos pesados.

A maioria dos répteis é ovíparo, isto significa que colocam ovos. A desova pode ser feita de muitas maneiras no mundo dos répteis. Algumas espécies podem colocar grandes quantidades de ovos, que se desenvolvem sozinhos, muitas vezes em ninhos escondidos e bem protegidos, embaixo da terra ou na areia. Tartarugas marinhas como as tartarugas-verdes, por exemplo, chegam na praia para desovar na areia, onde os ovos são deixados para se desenvolverem sozinhos. Em outras espécies como as dos crocodilos ou pítons, as fêmeas defendem o ninho com agressividade, passando longos períodos ao redor do local e afastando qualquer predador.

A maioria das espécies de répteis é ovovivípara, o que significa que os embriões se desenvolvem em ovos de casca fina dentro do corpo da mãe. Os ovos chocam antes de serem colocados para fora do corpo, por isso pode parecer que as espécies ovovivíparas geram os filhotes vivos. A Ovoviviparidade pode ser encontrada em várias espécies de lagartos e cobras.

Classificação

Em anos recentes, muitos taxonomistas têm começado a insistir que a classificação deveria ser monofilética, ou seja, os grupos deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular. A definição tradicional dos reptis dada acima é parafilética, pois exclui tanto aves quanto mamíferos, apesar de eles também terem se desenvolvido a partir do réptil original. Colin Tudge diz:

"Os mamíferos são uma clade, e conseqüentemente os cladistas são felizes em reconhecer o táxon tradicional dos mamíferos. As Aves são também uma clade. Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da clade principal dos Amniotas. Contudo, a classe tradicional Reptilia não é uma clade, mas apenas uma seção da clade Amniotas, que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves. Não pode ser definido por sinapomorfias, como seria apropriado, em vez disso, é definida pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: reptis são os amniotas a que falta pelos ou penas, ou seja, no máximo poderíamos dizer que os reptis, na definição tradicional são amniotas 'não-aves' e 'não-mamíferos'."

Evolução

Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos reptis e os reptis modernos.

O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal. Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.

Pouco depois do aparecimento dos reptis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os reptis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem também às aves. Norma para eles.

Evolução, outra visão.

Na criação dos seres viventes, segundo a Bíblia, as águas produziram, pela ordem de Deus, répteis de alma vivente e em seguida a terra produziu réptil da terra conforme a sua espécie. Os répteis evoluiram da terra e da água, não é uma classe que evoluiu de outra nem apartir dela originou outra espécie. Quanto à evolução dos mamíferos falarei em outra oportunidade.




REDATOR: Caio Alves
COORDENADOR: Caio Alves
POSTADOR: Caio Alves
COMPONENTES DO GRUPO: Caio Alves, Stefano Soares, Frank Bruno.

2º ANO D

domingo, 25 de outubro de 2009

Classe Aves

Aves
9000 espécies
Florestas, desertos, montanhas, pradarias e oceanos.
4 espécies visitam o Pólo Norte e apenas 1 espécie o Pólo Sul.
Características singular: penas.
Ornitologia: estudo das aves.
Amniotas.
Endotérmos.
Evolução do vôo no período Jurássico da Era Mesozóica.
Membros anteriores modificados em asas.
Membros posteriores adaptados para andar, nadar ou empoleirar.
Bicos.
Botam ovos.
  • Estrutura da pena

As penas são de três tipos básicos:



1) Rémiges das asas: (propulsão)
2) Rectrizes da cauda: (envolvidas na direcionamento do vôo).
3) Tectrizes de revestimento: (cobertura que mantém camada de ar).

A cor das penas é obtida por duas formas:

1) Presença de pigmentos na pena: os pigmentos são variados , nomeadamente melanina (castanho a preto) e carotenóides (amarelo, laranja e vermelho).
2) Por reflexão da luz nas barbas da pena: a reflexão total da luz produz plumagem branca, enquanto a reflexão parcial origina as brilhantes plumagens azuis e a maioria verdes.

As penas sofrem mudas regulares, num processo gradual e ordenado, de modo a que nunca se formam áreas nuas. A mudança de penas nunca se realiza em épocas críticas (de elevado investimento metabólico), como quando se reproduzem, migram ou durante condições adversas (escassez de alimentos ou secas, por exemplo).

  • Favorecimento na condição do vôo:

Formato aerodinâmico do corpo, que é compacto e rígido, resultado de fusão, perda e reforço dos ossos.
Posicionamento das patas abaixo do corpo, que podem ser retraídas entre as penas ventrais.
Esqueleto leve e adaptado à fixação de fortes músculos.
Sistema respiratório eficiente, com pulmões ligados a sacos aéreos, distribuídos entre os orgãos, úteis na retenção do ar, permitindo extração de oxigênio mesmo em grandes altitudes, assim como a dissipação do calor gerado pelo elevado metabolismo.

As características do sistema circulatório, como o coração com quatro câmaras e a completa separação das circulações venosas e arterial.
O corpo das aves tem forma e tamanho muito variáveis. A cabeça geralmente fica na extremidade de um pescoço flexível e é capaz de girar 360 graus em torno de seu eixo. Os membros anteriores são as asas, que produzem penas mais longas, denominadas rêmiges, próprias para o vôo. Os membros posteriores, as patas, têm muitos músculos na parte superior, enquanto a porção inferior apresenta tendões e é revestida por escamas córrneas.
Na cauda curta podem existir longas penas, dispostas em leque. No bico pontiagudo, de revestimento córneo, há um par de narinas. Os olhos, grandes e laterais, possuem duas pálpebras e uma membrana nictitante. Existe uma abertura auditiva atrás de cada olho.

  • Sistema circulatório das Aves:


A circulação é fechada, dupla e completa; o sangue venoso não se mistura com o sangue arterial. As hemácias são nucleadas e ovais. O coração tem 4 cavidades, que são conhecidos como os dois átrios ou aurículas e os dois ventrículos. O arco aórtico, em contraste com o dos mamíferos, é o voltado para o lado direito.
  • Sistema nervoso das aves:
O cérebro das aves é mais desenvolvido que o dos répteis; apresentam sistema nervoso central e periférico com doze pares de nervos cranianos. O encéfalo apresenta cérebro bem desenvolvido, pois necessitam de muito equilíbrio para o vôo.
  • Esqueleto das aves:

As aves são animais: cordados, vertebrados, bípides, craniados, amniotas, alantoidianos, deuterostómicos, cefalomados, homeotérmicos e possuem penas.
Esqueleto delicado, forte e ossificado com ossos fundidos e aerado.
Crânio com côndilo occipital. Pelve fundida a numerosas vértebras.
Esterno grande geralmente com quilha mediana e com poucas vértebras caudais.
  • Características gerais:
  1. Corpo:Coberto por penas.
  2. Coração:Com 4 câmaras (2A + 2V), persiste o arco aórtico sistêmico.
  3. Respiração:Pulmões compactos presos ás costelas e ligados a sacos aéreos.
  4. Excreção:Rins metanéfricos, urina semi-sólida, ácido úrico e sem bexiga. A excreção é feita através de uma cloaca e ânus terminal.
  5. Fecundação:Interna e cruzada. Possui segmentação meroblástica.
  6. Reprodução:Seres geralmente com dimorfismo sexual. Postura de ovos com casca calcária e necessidade de incubação. Cuidado parental com os filhotes, na maioria dos casos.
  7. Nervos cranianos:Em doze pares.
  8. Siringe:Caixa vocálica localizada na traquéia.
  9. Bico:Substitui a boca, se projeta como bainha córnea.
  10. Pescoço:Longo e flexível. Com as veias julgares cruzadas.
  • Sistema digestivo das aves:
  1. Bico: importante na captura e preparo de alimentos.
  2. Papo: onde se armazena e amolece o alimento antes de ir para o estômago químico.
  3. Estômago químico: onde se inicia a digestão.
  4. Moela: onde é triturado pelas contrações dos músculos.
  5. Cloaca: por onde sai os restos não triturados, misturado à urina.

  • Alimentação:
  1. Fugífideos: de frutas. (papagaio, tiriba, saíra, gaturamo, inhambu,...)
  2. Onívoros: diversos tipos de alimentos. (bem-te-vi, sabiá, pardal,...)
  3. Carnívoros: de carne vermelha. (falcão, gavião, coruja,...)
  4. Piscívoros: de peixes. (martim pescador, atobá,...)
  5. Necrófagos: de carniça. (urubu, gaivota,...)
  6. Insetívoros: de insetos. (andorinha, pica-pau,...)
  7. Malacófago: de moluscos. (caramujeiro,...)
  8. Nectarívoro: de néctar. (beija-flor,...)
  9. Fitófagos: de plantas. (cigana,...)

  • Grupo: 2º F
  • Redator: Leandro.
  • Cooderdenador: Lorrane.
  • Postador: Lorrane.
  • Componentes do grupo: Lorrane, Mônica, Leandro, Kesya, Marailde.






sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Evolução dos a extinção dos dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos, o rumo da evolução foi modificado, abrindo caminho para a multiplicação da classe mais evoluída de vertebrados, os mamíferos (possuidores de mamas).Durante toda a era dos répteis, pequenos mamíferos conviveram com os dinossauros. Os espaços vazios que eles podiam ocupar eram muito poucos, pois os habitats terrestres estavam cheios de grandes répteis. Somente após o desaparecimento dos dinossauros, os mamíferos puderam, enfim, apossar-se dos locais que ficaram vazios. Assim, eles conseguiram evoluir e aumentar, progressivamente, o número de espécies até chegar à grande diversidade que hoje conhecemos.Na verdade, se os dinossauros não tivessem sido extintos, os mamíferos não teriam tomado posse da Terra e, provavelmente, os seres humanos não teriam existido.
HABITAT DOS MAMÍFEROS Os mamíferos são animais que vivem nos mais variados locais da Terra, desde as regiões tropicais aos pólos, e desde os mares até os desertos mais secos e as florestas mais densas. Eles dominam os habitats terrestres do nosso planeta. Existem, também, representantes marinhos (baleia, golfinhos, foca, leão-marinho) e de água doce (peixe-boi).
MODO DE VIDA DOS MAMÍFEROSAssim como as aves, os mamíferos também conseguem viver em locais muito quentes ou muitos frios. Isso ocorre, porque eles podem manter a temperatura do seu corpo constante (hemeotermos). Assim, eles se mantêm em atividade durante as estações frias, desde que tenham alimento suficiente para poderem sobreviver. Para resistirem à falta de comida nas estações mais frias do ano, muitas espécies hibernam. Como exemplos, temos os morcegos de regiões temperadas e pequenos roedores, como os esquilos-do-chão, as marmotas e os arganazes. Durante a hibernação, o coração desses animais bate 5 a 6 vezes por minuto, e o ritmo respiratório é muito lento. A temperatura do corpo diminui muito, ficando em torno de 5°C. Nesse período, o animal utiliza a gordura acumulada para obter seu combustível.Muitos pensam que os ursos também hibernam. Estes animais se mantêm ativos durante o inverno, embora durmam por longos períodos. Isto não caracteriza uma hibernação, pois a temperatura deles diminui muito pouco.
ESTRUTURA DO CORPO DOS MAMÍFEROSO termo mamífero (do latim mamma=mama; e feros=portador) refere-se às glândulas mamárias, presentes nas fêmeas, que fornecem o leite para alimentar os filhotes. Esta é a principal característica desses animais. Eles ainda têm outras características que nenhum outro animal possui:- pêlos recobrindo o corpo;- desenvolvimento do filhote dentro do útero;- presença de placenta: um órgão através do qual o filhote recebe os nutrientes da mãe;- presença de um músculo respiratório, chamado diafragma, que determina os movimentos dos pulmões durante a respiração.
FUNÇÕES VITAIS DOS MAMÍFEROSDigestão:Os mamíferos possuem hábitos alimentares, que estão relacionados com o seu modo de vida. Muitos são herbívoros, como o boi, o carneiro, o cavalo, o elefante; outros são carnívoros, como o leão, o lobo, a raposa, a onça, o cão. Existem ainda insetívoros, como os musaranhos, a toupeira; e os onívoros, que se alimentam de carne e também de plantas, como é o caso do homem.Depois de mastigados e insalivados na boca, os alimentos são engolidos e levados até o estômago. Ao passarem por várias transformações, seguem do estômago para o intestino delgado, onde os nutrientes passam para o sangue, através das paredes deste órgão. Assim, as substâncias nutritivas podem ser distribuídas pelo corpo do animal. Os resíduos dos alimentos seguem para o intestino grosso, que absorve a água e forma as fezes, que são mandadas para fora do corpo pelo ânus.Respiração:Os mamíferos possuem respiração exclusivamente pulmonar. O sistema respiratório deles é formado pelos pulmões e pelas vias respiratórias (fossas nasais, faringe, laringe, traquéia e brônquios). Os movimentos de entrada do ar (inspiração) e saída (expiração) são controlados por um músculo que separa o tórax do abdômen: o diafragma.Circulação:O sistema circulatório dos mamíferos é formado pelo coração e vasos sanguíneos (artéria, veias e capilares). O coração possui quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos, como ocorre nas aves.O sangue carregado de oxigênio (arterial) circula pela metade esquerda do coração, enquanto o sangue rico em gás carbônico (venoso) circula pela metade direita. Portanto, não ocorre a mistura de ambos.Excreção:O sistema urinário dos mamíferos é formado por dois rins e pelas vias urinárias (ureteres, bexiga e uretra). Os rins são órgãos que funcionam como filtros. Sua função é a retirada de resíduos do sangue para a formação da urina, que fica armazenada na bexiga. A saída da urina ocorre pela uretra.Muitos mamíferos marcam seu território, com a eliminação da urina. Os odores deste líquido podem conter muitas informações, como a idade e o sexo do animal. Também podem servir de aviso para que outros indivíduos fiquem longe do território delimitado.Reprodução:Quase todos os filhotes de mamíferos nascem diretamente do corpo da mãe e em estágio avançado de desenvolvimento, ou seja, já nascem com a forma semelhante à que terão quando forem adultos.Enquanto o filhote está se desenvolvendo dentro do útero materno, recebe nutrientes e oxigênio, através da placenta. Estas substâncias, necessária à sua sobrevivência, chegam ao feto pelo cordão umbilical.Nem todos os mamíferos possuem placenta. Como exemplo, podemos citar o ornitorrinco e a équidna, pertencentes a um grupo de mamíferos que põem ovos.Um outro caso especial é o grupo dos cangurus. As fêmeas destes animais possuem uma bolsa chamada marsúpio, onde o filhote fica protegido desde o seu nascimento até o seu completo desenvolvimento.O tempo de gestação dos mamíferos é bastante variado.
OS SENTIDOS DOS MAMÍFEROSO grande aumento do cérebro e a manutenção constante da temperatura dos mamíferos permitiram que eles se tornassem ágeis e inteligentes. Como estes animais possuem o sistema nervoso mais desenvolvido do que o dos demais vertebrados, é de se esperar que os órgãos dos sentidos deles também sejam mais eficientes.Para que possam perceber o que acontecem ao seu redor, os mamíferos são dotados de cinco sentidos: visão, audição, olfação, gustação e tato. No entanto, nem todos os sentidos são igualmente desenvolvidos. Cada espécie desenvolve seus órgãos dos sentidos, de acordo com a sua necessidade de sobrevivência. Os cães, por exemplo, têm o olfato muito desenvolvido. Eles distinguem o seu dono pelo cheiro. Outros mamíferos enxergam e ouvem muito bem, como é o caso do gato, da onça, do tigre, animais predadores muito espertos.Os mamíferos também podem demonstrar sensações de tristeza, quando morre um parente próximo.
CLASSIFICACAO DOS MAMÍFEROSA classe dos mamíferos compreende várias ordens, divididas, de acordo com as semelhanças que possuem.
MONOTREMOS - São os mamíferos mais primitivos. Como representantes desta ordem, temos o ornitorrinco e a équidna, encontrados na Austrália, Nova Zelândia e ilhas próximas. Os monotremos são os únicos mamíferos ovíparos. Eles possuem bico e suas patas são semelhantes às patas do pato. As glândulas mamárias da fêmea não possuem mamilos. Assim, o filhote se alimentado leite que escorre pelos pêlos da mãe. Na fase adulta, estes animais comem uma grande quantidade de minhocas.
MARSUPIAIS - As fêmeas destes mamíferos possuem uma bolsa no ventre, conhecida como marsúpio, onde estão os mamilos. Os filhotes de marsupiais nascem num estágio muito precoce, com aproximadamente 5 cm. Depois do nascimento, eles se encaminham para a bolsa (marsúpio) da mãe, onde se alimentam e completam o seu desenvolvimento. Como exemplo, temos o canguru, encontrado na Austrália; o coala, que vive na Austrália e também em regiões da Ásia; o gambá e a cuíca, que vivem no continente americano, inclusive no Brasil.
EDENTADOS - São mamíferos que possuem dentes reduzidos, desprovidos de raiz e esmalte. Esta ordem inclui o tamanduá (único sem dentes), o tatu e a preguiça, encontrados no Brasil. A preguiça-de-coleira, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra e o tatu-bola são espécies brasileiras a ameaçadas de extinção.
ROEDORES - Estes mamíferos possuem dois pares de dentes incisivos (dentes da frente) bem desenvolvidos. Um par situa-se no maxilar superior e o outro no maxilar inferior. Estes pares de dentes crescem continuamente, pois são desgastados à medida que o animal vai roendo as cascas dos ramos das plantas. Os roedores não possuem dentes caninos (presas), mas têm molares para a trituração do alimento. Como exemplos, temos o rato, o camundongo, a capivara (o maior roedor do mundo), o esquilo, a marmota e o castor. Estes animais servem de alimento para muitas aves, répteis e mamíferos carnívoros.
LOGOMORFOS - São mamíferos que apresentam características semelhantes aos roedores. Eles possuem dois pares de dentes incisivos no maxilar superior e apenas um par de incisivos no maxilar inferior. Pertencem a esta ordem o coelho e a lebre, que são mamíferos herbívoros. Estes animais se adaptam muito bem a qualquer habitat que lhes ofereça erva para se alimentar e solo onde possam abrir tocas.
QUIRÓPTEROS - São os únicos mamíferos voadores. Estes animais caracterizam-se por possuírem os membros anteriores transformados em asas, que lhes possibilitam o vôo. Incluem-se nesta ordem os morcegos. Os quirópteros se alimentam de insetos, peixes, sangue (hematófagos), néctar das flores e frutas.
CETÁCEOS - São mamíferos marinhos que possuem o corpo semelhante ao de um peixe. Eles apresentam os membros anteriores transformados em nadadeiras, que lhes fornecem direção e estabilidade durante a sua movimentação na água. Também possuem uma poderosa cauda, que os impulsiona quando estão em movimento. Como exemplos, temos as baleias, os golfinhos e os botos. A baleia-azul, que pode atingir 30m de comprimento e 135 toneladas, é o maior animal existente na Terra.
SIRÊNIOS - São mamíferos que podem viver em água doce ou salgada. Estes animais têm algumas características semelhantes às dos cetáceos, pois possuem os membros anteriores desenvolvidos em nadadeiras e uma cauda larga, usada para a sua impulsão na água. No Brasil, o representante desta ordem é o peixe-boi do Amazonas, um simpático mamífero que está ameaçado de extinção.
CARNÍVOROS - São mamíferos que possuem dentes caninos muito desenvolvidos e os molares modificados para cortar o alimento. Estes animais têm o olfato e a audição bem desenvolvidos, para poderem encontrar as suas presas. Os representantes mais conhecidos são o gato, leão, lobo, cão, foca, urso, leão-marinho, entre outros.
PROBOSCÍDEOS - Nesta ordem, estão incluídos o elefante indiano (Elephas), que pode ser visto nos circos; e o elefante africano (Loxodonta), que é o mais agressivo e possui orelhas enormes. A principal característica desses animais é a presença do nariz e parte do lábio superior alongados, em forma de tromba ou proboscide longa e flexível, que funciona como mão. Esses animais possuem dentes incisivos superiores muito desenvolvidos (presas de marfim). Por este motivo, esses grandes mamíferos se tornaram alvo de caçadores e ladrões. O elefante africano é o maior animal terrestre.
PERISSODÁCTILOS - São considerados mamíferos que possuem dedos ímpares e se apóiam sobre cascos. Por este motivo, são chamados de ungulados (com casco). Como exemplos, temos o cavalo, a anta, a zebra e o rinoceronte. A anta é o maior mamífero terrestre da fauna brasileira.
ARTIODÁCTILOS - Estes mamíferos também são ungulados. No entanto, eles possuem um número par de dos (2 ou 4). Entre os artiodáctilos, encontramos os ruminantes, como o boi, o carneiro, o búfalo, o camelo e a girafa. Eles possuem o estomago dividido em quatro partes: pança, barrete, folhoso e coagulador. Há aqueles que não são ruminantes, como o porco, o hipopótamo e o javali.
PRIMATAS - São mamíferos superiores que se caracterizam por apresentarem membros alongados, e mãos e pés com cinco dedos providos de unha. Nas mãos dos primatas, o dedo polegar fica numa posição oposta aos outros dedos Esta característica permite que eles tenham maior habilidade no manuseio dos objetos. Na ordem dos primatas, temos os vários tipos de macacos (gorila, chimpanzé, orangotango, gibão) e o homem.
História evolutiva dos mamíferos
Os mamíferos são os atuais descendentes dos sinapsídeos, o primeiro grupo bem estabelecido de amniotas que surgiu no Carbonífero Superior. Os sinapsídeos apresentavam várias características mamíferas, notadamente a existência de uma única fossa temporal de cada lado do crânio e a diferenciação de dentes molares, mas no essencial, a sua anatomia manteve-se tipicamente reptiliana, com membro transversais, coanas e uma pequena cavidade neurocraniana
Cynognathus, um cinodonte do Triássico
Mammaliaformes
Adelobasileus
void
Sinoconodon
void
Morganucodon
void
Docodonta
void
––
Hadrocodium
––Mammalia
A classe Sinapsida compreendia duas ordens: a Pelicosauria, um grupo mais primitivo; e a
Therapsida, chamada também de répteis mamalianos evoluídos, que representam a transição para os verdadeiros mamíferos. Dentro da última, encontram-se os cinodontes, grupo que serviu de transição entre os répteis e os mamíferos. Nos cinodontes observam-se vários traços mamalianos, como a fossa temporal aumentada, o número de ossos que forma a parte superior do crânio é reduzido, diferencia-se o palato secundário, a parede do neurocrânio modifica a sua organização, e os dentes tornam-se cada vez mais complexos e especializados.
Os primeiros mamíferos, ou mamaliformes como são tipicamente conhecidos, apareceram no período
Triássico. Durante todo o restante da era Mesozóica, estes primitivos mamíferos, conhecidos em sua maioria por poucos esqueletos e de considerável número de crânios, mandíbulas e dentes, foram animais de tamanho diminuto e ecologicamente insignificantes. Entretanto, sua contribuição foi especialmente importante para a evolução, pois foi durante o final do Jurássico e início do Cretáceo que estes animais estabeleceram as características básicas mamíferas que levaram há uma tremenda variedade de formas que viveram durante a era Cenozóica.
Houve dois grandes períodos de diversificação mamaliana durante a era Mesozóica. O primeiro, englobando o final do Triássico e o Jurássico e estendendo-se pelo Cretáceo Inferior, produziu formas de transição do estágio reptiliano para o mamífero, conhecidas como mamaliformes, que em sua maioria, não sobreviveu além da era Mesozóica. A segunda radiação, a qual ocorreu no Cretáceo Médio, foi composta de mamíferos mais derivados, ou seja os verdadeiros mamíferos, incluindo os primeiros térios.
Classificação
Modelos classificatórios para a classe Mammalia já vem sendo propostos desde 1693, quando John Ray subdividiu os mamíferos em dois grupos: aquáticos ou cetáceos e terrestres ou quadrúpedes (apesar de incluir os peixes-boi no último grupo). Modelos um pouco mais elaborados foram propostos por
Linnaeus em 1758, e por Lacépède em 1799.
Apenas muitos anos após a descoberta dos
monotremados (ca. 1790) e dos marsupiais australianos (ca. 1760), foi caracterizada a grande divergência quanto aos aspectos dos sistemas reprodutores entre esses dois grupos e os placentários. Em 1816, Henry Marie Ducrotay de Blainville dividiu os mamíferos, com base nessas características, em duas subclasses: os monodelfos (placentários) e os didelfos (marsupiais e monotremados). Em 1834, o autor manteve a designação difelfos para os marsupiais e transferiu os monotremados para uma terceira subclasse, a dos ornitodelfos.
Theodore Gill, em 1872, criou a divisão Prototheria para incluir os ornitodelfos e a divisão Eutheria para incluir os monodelfos (placentários) e os didelfos (marsupiais). O táxon Eutheria de Gill foi posteriormente rebatizado de Theria, sendo o Eutheria mantido apenas para os placentários.
George Gaylord Simpson (1945), em seu "Principles of Classification and a Classification of Mammals" apresentou uma classificação tanto de animais viventes como espécies fósseis e suas inter-relações. Está classificação foi universalmente aceita até ao fim do século XX. Ela trazia o seguinte arranjo (simplificado):
Classe Mammalia Linnaeus, 1758
Subclasse Prototheria Gill, 1872
Ordem Monotremata Bonaparte, 1838
Subclasse Theria Parker & Haswell, 1897
Infra-classe Metatheria Huxley, 1880
Ordem Marsupialia Illiger, 1811
Infra-classe Eutheria Gill, 1872
demais ordens
Nos últimos anos, a classificação dos mamíferos vem sofrendo grandes mudanças em função de dois fatores principais: a mudança da filosofia de classificação e o avanço dos estudos moleculares.
A filosofia de classificação vem mudando gradualmente da escola de Sistemática Evolutiva (Simpson 1945, por exemplo) para a Sistemática Filogenética (McKenna e Bell 1997, por exemplo). A popularização da utilização de seqüências de DNA (tanto nuclear quanto mitocondrial) para inferir relações de ancestralidade e descendência tem revolucionado a taxonomia, indicando grupos muitas vezes radicalmente diferentes das visões tradicionais. A grande maioria dessas hipóteses vem sendo confirmada com dados adicionais moleculares e/ou morfológicos, muitas vezes incluindo fosseis. Diversos arranjos taxonômicos vêm sendo debatidos, com visões opostas sendo defendidas por diferentes grupos de pesquisadores. Por outro lado, vários consensos sobre a classificação dos mamíferos foram alcançados nos últimos anos e encontram suporte em uma variada gama de dados e análises.
A mais recente proposta de classificação baseada em estudos moleculares propõe quatro linhagens ou grupos de mamíferos placentários, que divergiram de um ancestral comum no período Cretáceo, apesar dos registros fósseis ainda não terem corroborado com essa hipótese. Esses achados moleculares são consistentes com os padrões de distribuição dos mamíferos. Entretanto eles não refletem os dados morfológicos, em alguns casos, e por isso não é aceito por muitos estudiosos.
Um marco recente na classificação dos mamíferos é a terceira edição de Wilson e Reeder (2005), que apresenta uma listagem de todas as espécies descritas de mamíferos viventes e recém extintos até 2003, contabilizando 5.416. Entretanto, com o desenvolvimento de novos métodos de análise molecular e a descoberta de novas espécies, esse número vem aumentando a cada ano (2004 - 22 espécies; 2005 - 43 espécies; 2006 - 49 espécies; e 2007 - 28 espécies), contabilizando hoje cerca de 5.558 espécies. Entre os principais colaboradores para esse aumento estão a ordem Chiroptera com 43; os roedores com 40; e os primatas com 36 novas espécies.
Chave classificatória dos mamíferos viventes (simplificado):
Classe Mammalia
Subclasse
Prototheria
Ordem
Monotremata (ornitorrinco, equidna)
Subclasse
Theria
Infraclasse
Marsupialia (nome anterior Metatheria)
Ordem
Didelphimorphia (gambá, cuícas)
Ordem
Paucituberculata (cuíca-musaranho)
Ordem
Microbiotheria (monito-del-monte)
Ordem
Notoryctemorphia (toupeira-marsupial)
Ordem
Dasyuromorphia (diabo-da-tasmânia, gatos-marsupiais)
Ordem
Peramelemorphia (bandicotos)
Ordem
Diprotodontia (coala, wombat, canguru)
Infraclasse
Placentalia (nome anterior Eutheria)
Superordem
Afrotheria:
Ordem
Afrosoricida (tenrecos)
Ordem
Macroscelidea (musaranho-elefante)
Ordem
Tubulidentata (aardvarks)
Ordem
Hyracoidea (dassies)
Ordem
Proboscidea (elefantes)
Ordem
Sirenia (peixe-boi)
Superordem
Xenarthra
Ordem
Cingulata (tatu)
Ordem
Pilosa (preguiça, tamanduá)
Superordem
Euarchontoglires:
Ordem
Scandentia (Tupaias)
Ordem
Dermoptera (colugos)
Ordem
Primates (lémur/lêmure, macaco, chimpanzé, homem)
Ordem
Rodentia (camundongo, rato, hamster, esquilo, castor)
Ordem
Lagomorpha (lebre, coelho, pika)
Superordem
Laurasiatheria
Ordem
Erinaceomorpha (ouriço)
Ordem
Soricomorpha (musaranho, toupeira, solenodonte)
Ordem
Chiroptera (morcego)
Ordem
Pholidota (pangolim)
Ordem
Carnivora (cão, gato, urso, doninha, foca, morsa)
Ordem
Perissodactyla (cavalo, rinocerontes e anta )
Ordem
Artiodactyla (porco, veado, boi, ovelha, camelo)
Ordem
Cetacea (baleia, golfinho)
Três consideraçõs devem ser levantadas:
As ordens
Afrosoricida, Erinaceomorpha e Soricomorpha formavam a antiga ordem Insectivora, ainda utilizada por alguns correntes sistemáticas.
As ordens
Cingulata e Pilosa compunham a antiga ordem Edentata, cujo termo atualmente foi elevado a superordem.
Em algums publicações os
artiodáctilos e os cetáceos aparecem formando uma única ordem, a Cetartiodactyla.

POSTADOR:MARILIA FERNANDES MORAES
COORDENADOR:FERNANDA ALMEIDA
REDATOR:FERNANDA CAROLINE,MARILIA FERNANDES
COMPONENTES:Marília Fernandes
Fernanda Caroline
Fernanda Almeida
2 ANO B

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PEIXES !!

Nota: Para outros significados de Peixe, ver Peixe (desambiguação).

Wikipedia:Como ler uma caixa taxonómicaComo ler uma caixa taxonómica



o uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes. [1]

Os peixes (28.500 espécies catalogadas na FishBase) são, na maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos:

Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceita.

Classificação ecológica

Uma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento determina o papel de cada grupo no ambiente aquático:

  • pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes que vivem geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem parte deste grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões.
  • demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e defendem o seu território activamente – um exemplo são as moreias, que se comportam como verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal que se aproxime do seu esconderijo.
  • batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de grandes profundidades.
  • mesopelágicos – espécies que fazem grandes migrações verticais diárias, aproximando-se da superfície à noite e vivendo em águas profundas durante o dia.

Hábitos alimentares

Os peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton disperso na água, que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que segura as brânquias ou guelras).

Algumas espécies de maiores dimensões têm também este hábito alimentar, incluindo algumas baleias (que não são peixes, mas mamíferos) e alguns tubarões como os zorros (género Alopias). Mas a maioria dos grandes peixes pelágicos são predadores ativos, ou seja, procuram e capturam as suas presas, que são também organismos pelágicos, não só peixes, mas também cefalópodes (principalmente lulas), crustáceos ou outros.

Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou mesmo parasitas de outros organismos.

Alguns peixes abissais e também alguns neríticos, como os diabos (família Lophiidae) apresentam excrescências, geralmente na cabeça, que servem para atrair as suas presas; essas espécies costumam ter uma boca de grandes dimensões, que lhes permitem comer animais maiores que eles próprios. Numa destas espécies, o macho é parasita da fêmea, fixando-se pela boca a um "tentáculo" da sua cabeça.

Hábitos de reprodução

A maioria dos peixes é dióica, ovípara, fertiliza os óvulos externamente e não desenvolve cuidados parentais. Nas espécies que vivem em cardumes, as fêmeas desovam nas próprias águas onde os cardumes vivem e, ao mesmo tempo, os machos libertam o esperma na água, promovendo a fertilização. Em alguns peixes pelágicos, os ovos flutuam livremente na água – e podem ser comidos por outros organismos, quer planctónicos, quer nectónicos; por essa razão, nessas espécies é normal cada fêmea libertar um enorme número de óvulos. Noutras espécies, os ovos afundam e o seu desenvolvimento realiza-se junto ao fundo – nestes casos, os óvulos podem não ser tão numerosos, uma vez que são menos vulneráveis aos predadores.

No entanto, existem excepções a todas estas características e neste artigo referem-se apenas algumas. Abaixo, na secção Migrações encontram-se os casos de espécies que se reproduzem na água doce, mas crescem na água salgada e vice-versa.

Em termos de separação dos sexos, existem também (ex.: família Sparidae, os pargos) casos de hermafroditismo e casos de mudança de sexo - peixes que são fêmeas durante as primeiras fases de maturação sexual e depois se transformam em machos (protoginia) e o inverso (protandria).

Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos bastante curiosos. Nos cavalos-marinhos (género Hypocampus), por exemplo, o macho recolhe os ovos fecundados e incuba-os numa bolsa marsupial. Muitos ciclídeos (de que faz parte a tilápia) e algumas famosas espécies de aquário endémicas do Lago Niassa (também conhecido por Lago Malawi, na fronteira entre Moçambique e o Malawi) guardam os filhotes na boca, quer do macho, quer da fêmea, ou alternadamente, para os protegerem dos predadores.

Refere-se acima que a maioria dos peixes é ovípara, mas existem também espécies vivíparas e ovovivíparas, ou seja, em que o embrião se desenvolve dentro do útero materno. Nestes casos, pode haver fertilização interna - embora os machos não tenham um verdadeiro pênis, mas possuem uma estrutura para introduzir o esperma dentro da fêmea. Muitos destes casos encontram-se nos peixes cartilagíneos (tubarões e raias), mas também em muitos peixes de água doce e mesmo de aquário.

Hábitos de repouso

Os peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos.

Como não tem pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas espécies se deitam no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem em buracos para não serem comidos enquanto descansam.

[Migrações]

Muitas espécies de peixes (principalmente os pelágicos) realizam migrações regularmente, desde migrações diárias (normalmente verticais, entre a superfície e águas mais profundas), até anuais, percorrendo distâncias que podem variar de apenas alguns metros até várias centenas de quilómetros e mesmo pluri-anuais, como as migrações das enguias.

a maior parte das vezes, estas migrações estão relacionadas ou com a reprodução ou com a alimentação (procura de locais com mais alimento). Algumas espécies de atuns migram anualmente entre o norte e o sul do oceano, seguindo massas de água com a temperatura ideal para eles.

Os peixes migratórios classificam-se da seguinte forma:

  • diádromos – peixes que migram entre os rios e o mar:
    • anádromos – peixes que vivem geralmente no mar, mas se reproduzem em água doce;
    • catádromos – peixes que vivem nos rios, mas se reproduzem no mar;
    • anfídromos – peixes que mudam o seu habitat de água doce para salgada durante a vida, mas não para se reproduzirem (normalmente por relações fisiológicas, ligadas à sua ontogenia);
  • potamódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em água doce, dentro dum rio ou dum rio para um lago; e
  • oceanódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em águas marinhas.

Os peixes anádromos mais estudados são os salmões (ordem Salmoniformes), que desovam nas partes altas dos rios, se desenvolvem no curso do rio e, a certa altura migram para o oceano onde se desenvolvem e depois voltam ao mesmo rio onde nasceram para se reproduzirem. Muitas espécies de salmões têm um grande valor económico e cultural, de forma que muitos rios onde estes peixes se desenvolvem têm barragens com passagens para peixes (chamadas em inglês "fish ladders" ou "escadas para peixes"), que lhes permitem passar para montante da barragem.

O exemplo mais bem estudado de catadromia é o caso da enguia européia que migra cerca de 6000 km até ao Mar dos Sargaços (na parte central e ocidental do Oceano Atlântico) para desovar, sofrendo grandes metamorfoses durante a viagem; as larvas, por seu lado, migram no sentido inverso, para se desenvolverem nos rios da Europa[2].

Camuflagem e outras formas de proteção

Alguns peixes se camuflam para fugirem de certos predadores, outros para melhor apanharem as suas presas. Algumas espécies de arraia, por outro lado, se escondem na areia e podem mudar o tom da pele, para suas presas não notarem sua presença no ambiente.


COMPONENTE : MURILO CAMPOS 2 E PXT ENOIS KKKKKKKKKKK