terça-feira, 27 de outubro de 2009

Répteis


Répteis

O nome réptil vem do latim reptare, rastejar. De fato a característica mais comum dos répteis é a locomoção por meio do rastejamento, roçando o ventre no solo. São outras características:

Membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);

Pele seca e freqüentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;

O sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;

A respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);

A circulação é fechada, dupla e completa;

São pecilotérmicos;

Desenvolvem-se diretamente de um ovo amnioto. Os répteis atuais classificam-se em:

Quelônios (tartarugas): caracterizados pela presença de uma carapaça óssea complexa; são conhecidos desde o Triássico e são encontrados nos mais variados ambientes;

Crocodilos: pequeno grupo residual (25 espécies), que apareceram no Triássico e habitam regiões tropicais e intertropicais;

Squamata (ou com escamas): agrupam os saurios ou lagartos e os ofídios; apareceram no Triássico Superior e muitas espécies no Jurássico;

Sphenodon (ou tuatara): verdadeiro fóssil vive que habita ilhas próximas à Nova Zelândia.

Chelonia
(ex.: Tartaruga-verde, tartaruga-de-couro, tartaruga-de-pente, jabuti, cágado-de-pescoço-comprido, tartar

Crocodilia
(ex.: Jacaré-do-pantanal, jacaré-tinga ou jacaré-branco, jacaré-de-papo-amarelo, jacaré-coroa, lagarto-teiú, teiú, uga-da-amazônia.

Squamata

(ex.: Cobra-cega, cascavel, calango, jibóia, jararacuçu, jararaca, sucuri, surucucu.).

Reprodução dos Répteis

Os répteis se reproduzem sexualmente da mesma forma que outros vertebrados. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias. O comportamento entre eles durante o acasalamento é amplo e varia entre as diferentes ordens. Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta; algumas cobras entram em processos complexos de entrelaçamento e perseguição; as tartarugas e jabutis podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento.
A maioria dos répteis coloca ovos. As fêmeas defendem seus ovos com violência até os filhotes nascerem.

Em muitas espécies, as demonstrações de acasalamento dos machos estão feitas para intimidar outros machos e atrair as fêmeas. O ato de acasalamento pode ser incômodo e muito perigoso, principalmente entre as grandes tartarugas e crocodilos, pois estão menos preparados para movimentos ágeis na terra. As tartarugas marinhas costumam a acasalar na água, pois o meio ajuda a suportar seus corpos pesados.

A maioria dos répteis é ovíparo, isto significa que colocam ovos. A desova pode ser feita de muitas maneiras no mundo dos répteis. Algumas espécies podem colocar grandes quantidades de ovos, que se desenvolvem sozinhos, muitas vezes em ninhos escondidos e bem protegidos, embaixo da terra ou na areia. Tartarugas marinhas como as tartarugas-verdes, por exemplo, chegam na praia para desovar na areia, onde os ovos são deixados para se desenvolverem sozinhos. Em outras espécies como as dos crocodilos ou pítons, as fêmeas defendem o ninho com agressividade, passando longos períodos ao redor do local e afastando qualquer predador.

A maioria das espécies de répteis é ovovivípara, o que significa que os embriões se desenvolvem em ovos de casca fina dentro do corpo da mãe. Os ovos chocam antes de serem colocados para fora do corpo, por isso pode parecer que as espécies ovovivíparas geram os filhotes vivos. A Ovoviviparidade pode ser encontrada em várias espécies de lagartos e cobras.

Classificação

Em anos recentes, muitos taxonomistas têm começado a insistir que a classificação deveria ser monofilética, ou seja, os grupos deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular. A definição tradicional dos reptis dada acima é parafilética, pois exclui tanto aves quanto mamíferos, apesar de eles também terem se desenvolvido a partir do réptil original. Colin Tudge diz:

"Os mamíferos são uma clade, e conseqüentemente os cladistas são felizes em reconhecer o táxon tradicional dos mamíferos. As Aves são também uma clade. Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da clade principal dos Amniotas. Contudo, a classe tradicional Reptilia não é uma clade, mas apenas uma seção da clade Amniotas, que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves. Não pode ser definido por sinapomorfias, como seria apropriado, em vez disso, é definida pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: reptis são os amniotas a que falta pelos ou penas, ou seja, no máximo poderíamos dizer que os reptis, na definição tradicional são amniotas 'não-aves' e 'não-mamíferos'."

Evolução

Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos reptis e os reptis modernos.

O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal. Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.

Pouco depois do aparecimento dos reptis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os reptis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem também às aves. Norma para eles.

Evolução, outra visão.

Na criação dos seres viventes, segundo a Bíblia, as águas produziram, pela ordem de Deus, répteis de alma vivente e em seguida a terra produziu réptil da terra conforme a sua espécie. Os répteis evoluiram da terra e da água, não é uma classe que evoluiu de outra nem apartir dela originou outra espécie. Quanto à evolução dos mamíferos falarei em outra oportunidade.




REDATOR: Caio Alves
COORDENADOR: Caio Alves
POSTADOR: Caio Alves
COMPONENTES DO GRUPO: Caio Alves, Stefano Soares, Frank Bruno.

2º ANO D

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